Redação
Maurício Quintella, ex-vereador em Maceió, ex-deputado federal e ex-ministro da Infraestrutura, agora é servidor da Assembleia Legislativa de Alagoas.
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Servidor efetivo do Tribunal Regional do Trabalho em Alagoas, vai exercer o cargo comissionado de Assessor Administrativo Especial, símbolo SP-22, conforme publicado no Diário Oficial.
A informação ganhou força nas redes sociais, como se fosse uma grande novidade a nossa principal casa legislativa abrigar políticos sem mandato com salários irrisórios pelos cargos públicos já exercidos, mas de valor muito acima do que almeja um cidadão comum.
Maurício Quintella passa a ser apenas um a mais nesse contexto de personagens conhecidos e reprovados pelo eleitor.
Com todo o respeito aos que se ofendem com qualquer expressão aparentemente racista, a folha de pagamento da ALE, com seus respectivos cargos e salários, é uma “caixa preta” que nem as várias operações policiais e judiciais conseguiram desvendar.
É nesses momentos que vêm à tona figuras, dentre outras poucas, como Divaldo Suruagy, que mandou politicamente em Alagoas por cerca de 50 anos e apenas uma das suas quatro filhas exerceu cargo público, porém por concurso público federal.
Nesse período de auge político, sua esposa, Dona Luzia, nunca deixou de exercer a atividade de professora.
Suruagy foi prefeito de Maceió, senador, três vezes governador, duas vezes deputado federal, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa.
Morreu como um padrão de vida simples, como sempre teve, deixando como único bem material o apartamento de classe média em que morava.
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