Folhapress
Depois de terminar 2018 como o artilheiro do Palmeiras, com 20 gols na temporada, Miguel Borja vive um de seus piores momentos com a camisa alviverde e deve receber contra o Inter, às 19h, no Allianz Parque, a chance de retomar o faro de gol. Neste ano, foram apenas três gols em 12 jogos.
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Sem entrar em campo há 41 dias, o colombiano ficou fora dos últimos oito partidas e não marca há mais de dois meses. A perda de espaço já reflete em incertezas sobre o futuro do camisa 9, que tem contrato até 2021.
A última partida de Borja foi em 23 de março, no empate por 1 a 1 com o Novorizontino, pela ida das quartas de final do Paulista. Já o último gol aconteceu em 27 de fevereiro, no 3 a 2 sobre o Ituano, pela primeira fase do estadual. Nos últimos dois jogos, contra Fortaleza e CSA, o centroavante não ficou sequer no banco -por opção técnica de Felipão, depois por pancada no joelho que o tirou da viagem a Maceió.
A preferência de Felipão por Deyverson, que já existia desde o ano passado, ficou ainda mais acentuada em 2019. Mais combativo e participativo em campo, o camisa 16 foi titular em todas as últimas oito partidas nas quais Borja não jogou -por isso, deve ganhar descanso.
Além disso, o colombiano não é nem mais considerado o reserva imediato, já que disputa esse posto com o jovem Arthur Cabral.
Tanto tempo sem jogar começa a gerar especulações sobre a permanência de Borja, mas tanto o Palmeiras quanto o estafe do atleta negam que haja proposta por ele no momento. Apesar disso, a diretoria alviverde, que chegou a receber sondagens do futebol chinês no começo da temporada, não dificultaria uma possível saída.
O maior entrave é o alto preço pago por ele há dois anos. Com auxílio da Crefisa, o Palmeiras desembolsou cerca de R$ 33 milhões para tirá-lo do Atlético Nacional, onde havia sido destaque no segundo semestre de 2016.
Por enquanto, Borja segue trabalhando com o grupo e tenta recuperar espaço. Sem demonstrar limitações por causa do joelho machucado, o colombiano participou normalmente das atividades, na Academia de Futebol, nos dois últimos dias.
Assim, a expectativa é que ele volte -para Deyverson ganhar descanso-, embora possa ficar no banco por causa da longa ausência. Arthur corre por fora.
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