Bancária foi violentada e asfixiada por não corresponder a flerte de vizinho, diz polícia

Publicado em 26/02/2025, às 17h55
- Reprodução/Redes sociais

g1 Santos

O vizinho preso suspeito de matar a gerente bancária Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, confessou ter violentado e asfixiado a vítima em Registro, no interior de São Paulo. O corpo dela foi achado no sábado (22). Segundo o delegado Marcelo Freitas, o suspeito tinha um interesse não correspondido na mulher.

LEIA TAMBÉM

O irmão de Aline encontrou o corpo após pular o muro do imóvel, no bairro Jardim São Paulo, porque amigos e familiares não conseguiam contato com ela. A Polícia Civil diz que há indícios de que ela tenha sido estuprada.

Identificado pela corporação apenas como William, o homem de 22 anos já era considerado o principal suspeito. Ele foi detido na terça-feira (25) no bairro onde morava. A ação da polícia contou com o uso de imagens de câmeras de monitoramento.

"Ele confessa [o crime]. Não há dúvida em relação à autoria. A prisão temporária já está decretada", disse o delegado Marcelo Freitas, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça, onde confessou ter violentado e matado Aline por asfixia. Depois, foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade e permaneceu à disposição da Justiça.

Monitoramento da vítima

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito acompanhava o dia a dia de Aline e nutria um interesse não correspondido por ela.

"Ele morava perto e sabia da rotina dela", afirmou o delegado. "[Sabia do] horário que chegava e saía. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime."

Corpo encontrado

Conforme registrado no boletim de ocorrência, Aline estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. Ainda de acordo com o documento, haviam lesões pelo corpo da bancária que sugerem que ela tenha sido estuprada.

Apesar de a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ter informado que a vítima estava em cima da própria cama, o BO apontou que Aline estava no chão e que a cama estava desalinhada e afastada da parede. Os policiais não constataram sinais evidentes de luta corporal.

Diante do cenário de morte suspeita e tendo em vista que a vítima não tinha problemas de saúde conhecidos, o local foi preservado para a perícia, que ainda não teve o resultado divulgado pela corporação.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Homem morre após realizar canal dentário em clínica odontológica Promessa do turfe morre aos 16 anos após cair de cavalo no RJ Mulher é mordida por capivara e tem partes do corpo arrancadas Líder do PL na Câmara dos Deputados nega desvios de verbas