Bando acusado da morte de sargento em Palmeira dos Índios é preso

Alterado às 7h30

Uma ação integrada entre as polícias Civil, Militar e Federal desarticulou na noite dessa segunda-feira (28) uma quadrilha acusada de diversos crimes no interior de Alagoas, inclusive da morte do sargento Givanildo Amorim e de seu sogro, ocorrida no município de Palmeira dos Índios, na terça passada (22). Dois suspeitos morreram durante confronto com a polícia. 

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o líder do bando, identificado como Rodrigo Tenório, de 18 anos, foi preso no Aeroporto Zumbi dos Palmares quando tentava embarcar para São Paulo com documentos falsos, em nome de "João Pedro".

O setor de inteligência da polícia sabia que Rodrigo tentaria embarcar com documentos falsos e solicitou a ajuda da Polícia Federal para que a prisão ocorresse em flagrante, no momento do embarque. Ao ser detido, Rodrigo assumiu participação no assassinato e também em assaltos na região de Boca da Mata, interior alagoano.

Entenda como a quadrilha agia

Os primos de Rodrigo, identificados como José Cícero Moraes Costa Cavalcante, conhecido como "Cicinho", que é ex-reeducando, e Ítalo Bruno, que era monitorado por tornozeleira eletrônica, além de Moab Lino Balbino Júnior, são apontados por Rodrigo como os executores do sargento Givanildo e do sogro, na porta de casa.

Segundo Rodrigo, o pai de Cicinho e Ítalo foi morto durante confronto com a polícia e eles cresceram acreditando que o sargento teria participado da morte, por isso queriam vingança.

Ítalo e outro homem, identificado apenas como "Foca", que também pertenciam ao bando, foram feridos em troca de tiros e morreram. Com eles, os policiais encontraram uma pistola, uma camiseta usada como uniforme da PM, talheres de prata, relógios, celulares, joias, dinheiro e muita munição. Ítalo também tinha uma tornozeleira eletrônica rompida.

Os integrantes do grupo foram levados para a sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), no bairro de Santa Amélia, em Maceió.

Toda a operação foi executada com a participação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), a 2ª Seção da Policia Militar, policiais civis do GPJ-III e Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da 4ª Cia Independente de Atalaia, dos 8º e 10º Batalhões. com apoio da Policia Federal.