Berlusconi pediu para stripper se vestir de Ronaldinho Gaúcho; entenda

Publicado em 12/06/2023, às 13h13
Foto: Reprodução/Redes Sociais -

Correio Braziliense

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, que morreu nesta segunda-feira (12/6), aos 86 anos, teve uma vida rodeada de polêmicas. Acusado de abuso sexual por manter relações com menores de idade, Silvio pedia para uma stripper se vestir como o ex-jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho. A declaração foi dada por uma testemunha do julgamento do político, em 2012. Ela afirmou ter presenciado a cena de uma mulher fantasiada com máscara, imitando o ex-atleta.

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Berlusconi também teria pedido para que outras strippers se vestissem de freiras. Após a repercussão, o ex-primeiro-ministro disse que as fantasias das mulheres faziam parte de um "concurso burlesco". "Vocês sabem que as mulheres costumam ser exibicionistas por natureza", alegou ele à época.

Silvio promovia festas eróticas que eram chamadas de "bunga-bunga" e teria feito sexo com 33 mulheres em dois meses. Em 2010, ele foi acusado de de ter feito sexo com uma dançarina de 17 anos. O ex-premiê negou e deu 60 mil euros à adolescente e ela retirou as acusações. Berlusconi, em 2013, foi considerado culpado por abuso de poder e por prostituição de uma menor de idade. Ele foi condenado a sete anos de prisão, mas foi absolvido dos crimes logo em seguida após entrar com recurso. O escândalo ficou conhecido como "Rubygate".

Chamado de "o imortal", pela longevidade na política, Berlusconi foi primeiro-ministro da Itália por três mandatos. Ele também figurou na lista dos homens mais ricos da Itália, em 2011 tinha a 118ª maior fortuna do mundo. Ele foi primeiro-ministro durante nove anos, entre 1994 e 2011, e consolidou grande fortuna nas décadas de 1980 e 1990. Silvio também foi apelidado de "o jacaré (Il Caimano, em italiano). Ele passou por várias cirurgias no rosto em busca de rejuvenescimento e usava maquiagem para disfarçar as rugas da idade.

Condecorado como "Cavaleiro do Trabalho" ('Cavaliere del Lavoro') aos 41 anos, ele perdeu o título depois da condenação definitiva, em 2013, a quatro anos de prisão e seis de inelegibilidade política por fraude fiscal na empresa Mediaset (rede de televisão). A sentença acabou sendo reduzida para três anos, após uma anistia, e o restante da pena foi comutado para trabalhos comunitários que ele cumpriu em Milão em uma casa de repouso.

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