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Advogados de Jair Bolsonaro afirmaram que ainda não haviam sido informados sobre a prisão do ex-presidente até as 6h40 deste sábado (22).
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Bolsonaro foi preso preventivamente por volta das 6h. A medida foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica para "garantir êxito em sua fuga".
Segundo a Globo, o ex-presidente é o único alvo do mandado. Outros condenados apontados como parte do núcleo central da tentativa de golpe não foram alvo de medidas semelhantes.
A prisão, segundo o blog de Natuza Nery, do g1, foi decretada para garantir a ordem pública. Na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília de oração em frente à casa do pai.
Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes impôs a medida após descumprimentos de cautelares.
Na ocasião, Moraes afirmou que o ex-presidente utilizou redes sociais de aliados, incluindo as de seus três filhos parlamentares, para divulgar mensagens com "claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro".
Condenação
Em setembro, o STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A decisão ainda não transitou em julgado e segue em fase de recursos. A prisão deste sábado, porém, não tem relação direta com essa condenação.
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