Brasileiras que tiveram malas trocadas por bagagem com droga conseguem liberdade

Publicado em 11/04/2023, às 15h27
Reprodução / Redes sociais -

Folhapress

As brasileiras Kátyna Baía, 44, e Jeanne Paolini, 40, serão soltas na Alemanha nesta terça-feira (11) após passarem mais de um mês presas. Elas tiveram a identificação da mala trocada e foram presas em Frankfurt sob a acusação de levar 40 kg de cocaína na bagagem. O pedido de soltura foi feito pelo Ministério Público alemão.

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Investigações da Polícia Federal apontaram que elas foram vítimas de uma quadrilha que trocava bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Um dia antes do embarque das brasileiras, o mesmo golpe havia sido aplicado em uma mala que iria para a França.

"O Ministério Público, como era nossa estratégia, pediu a soltura delas, devem sair a qualquer momento", disse a advogada Chayane Kuss, que defende Kátyna e Jeanne na Alemanha. Ela disse, ainda, que o pedido de soltura feito pelo MP alemão e que a ordem de soltura encaminhada pelos promotores ao presídio são feitos inéditos no país.

A dupla foi presa em 5 de março. Nesta terça, Lorena Baía, irmã de Kátyna, e Valéria Paolini, mãe de Jeanne, seguem para a Alemanha, junto com a advogada de defesa no Brasil, Luna Provázio.

Ela afirmou à Folha de S.Paulo, na segunda (10), que a prioridade era uma reunião da família, para depois acompanhar o processo junto com o consulado brasileiro em Frankfurt, onde elas estavam presas, e a equipe de defesa local.

Para o delegado Bruno Gama, responsável na Polícia Federal de Goiás pela investigação que prendeu seis pessoas envolvidas no golpe em Guarulhos, o caso de Paris, executado da mesma forma, com a troca de etiquetas, reforça a inocência de Kátyna e Jeanne.

Para ele, as diferenças nas malas também são provas importantes. "As bagagens remetidas por elas aqui em Goiânia eram diferentes das apreendidas na Alemanha em cor e peso".

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