Ascom Braskem
A Braskem concluiu a instalação da rede de monitoramento da área dos poços de sal, que estão desativados desde maio de 2019. Essa rede é composta por equipamentos de alta tecnologia que verificam continuamente a estabilidade do solo e das cavidades, dando mais segurança para a região. Além disso, as análises serão usadas para acompanhar o resultado dos trabalhos de fechamento e preenchimento dos poços de sal.
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Os dados coletados pelos equipamentos são enviados para o Painel de Monitoramento, uma sala de controle que a Braskem montou com essa finalidade. No local, operadores se revezam em turnos durante 24 horas por dia. O compartilhamento em tempo real desses dados também será feito com o Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec), e está na etapa final de implantação. E a Braskem vai encaminhar relatórios mensais para a Agência Nacional de Mineração (ANM), órgão federal responsável pela fiscalização dessas atividades.
Posicionamento estratégico
Com 27 aparelhos no total, a rede de monitoramento tem três tipos de equipamentos – sismógrafo, inclinômetro e tiltímetro. Dez sismógrafos formam a chamada rede sísmica, detectando micromovimentações que são percebidas apenas com a ajuda de sensores. Quatro sismógrafos estão instalados na superfície; três, a 300 metros de profundidade; e os outros três, a aproximadamente 900 metros de profundidade. Já os inclinômetros, que são quatro, detectam deslocamentos horizontais e verticais em profundidades de até 250 metros. Treze tiltímetros completam a rede de monitoramento, medindo a rotação provocada por deslocamentos na superfície.
Os equipamentos ficam na região dos poços de sal e no seu entorno, na chamada área de resguardo, que está totalmente desocupada desde abril do ano passado. O posicionamento dos aparelhos é estratégico e foi baseado em um estudo detalhado feito por engenheiros contratados pela Braskem, além de consultores e especialistas de empresas nacionais e internacionais que são referência nesse tipo de trabalho.
Além do monitoramento da área dos poços de sal, existem, ainda, outros equipamentos instalados nos bairros desocupados – e novos, em fase de instalação. Até o final de julho, a Braskem deve finalizar a instalação dessa rede de monitoramento dos bairros e doá-la à Defesa Civil de Maceió. O projeto, que integra o 2º Termo de Cooperação Técnica (TC2), é uma parceria da empresa com o órgão municipal e consultoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Assim como na rede de monitoramento da área dos poços de sal, as análises são enviadas para o Painel de Monitoramento e para o Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió. Essas duas redes de monitoramento são das mais modernas em operação no país.
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