Redação
O cabo da PM Ivan Augusto, acusado de matar a esposa, Expedita da Silva, 32 anos, com sete tiros, se apresentou nesta sexta (26), pela manhã, ao delegado Robervaldo Davino, no 6º Distrito Policial, em Maceió. Ele chegou acompanhado do advogado Thiago Marques Luz.
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O militar teve a prisão decretada pelo juiz Odilon Marques Luz, da 9ª Vara Criminal da Capital. Ele não falou com a imprensa nem ao chegar, nem ao sair da delegacia.
Ivan Augusto foi conduzido ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e deve seguir para o Presídio Militar, no bairro Cidade Universitária.
O militar deve responder por feminicídio, segundo afirmou ao TNH1 o delegado Eduardo Mero, da delegacia de Homicídios, mas o caso segue no 6º DP, em Cruz das Almas, porque até terça a vítima permanecia viva, internada no hospital. O inquérito será transferido nos próximos dias.
De acordo com o delegado Robervaldo Davino, a prisão foi comunicada ao Comando da PM para que o policial se apresentasse. Ele não prestou depoimento, ao contrário do que foi informado inicialmente, porque afirmou já ter "falado tudo no depoimento anterior".
O delegado disse ainda que Ivan confessa o crime "em partes", mas que a polícia não tem dúvidas de que ele matou a esposa. "Pelos elementos que temos nos autos, está totalmente caracterizado que ele cometeu o crime. A pena varia de 12 a 30 anos", explicou.
Assista à entrevista:
O irmão de Expedita, João Celso (foto), foi à delegacia nesta manhã e reforçou o apelo ao governo do Estado para que o militar seja exonerado do cargo de policial. "Minha irmã sempre foi uma pessoa muito bonita, e ele sempre teve ciúmes dela. Não aceitava que ela trabalhasse em local nenhum. Ele chegou a alugar um ponto para abrir uma loja nos locais onde fazia rondas, para poder vigiar. Se visse qualquer homem sendo atendido, ameaçava", relembra.
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