Cachorro ataca militar durante ocorrência e só solta após ser baleado

Um policial militar do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp) precisou ser atendido na UPA do Trapiche após ser mordido por um cachorro durante uma ocorrência na Chã de Bebedouro, em Maceió, nessa quinta-feira (31), por volta de meio-dia. A polícia cumpria um mandado de prisão para estourar uma "boca de fumo", quando o militar foi atacado.

De acordo com informações passadas pelo comandante da RP, tenente-coronel Marlon Araújo, os militares estariam monitorando, a pedido do setor de inteligência da PM, um homem que poderia estar transportando drogas em uma moto de 50 cilindradas.

Após abordar o condutor da motocicleta, identificado como Carlos Eduardo dos Santos Messias, conhecido como “Bolacha”, de 36 anos, a polícia encontrou 600 gramas de maconha. O suspeito afirmou ainda que teria mais drogas escondidas em uma casa no mesmo bairro.

Ao se aproximar do imóvel, os militares foram surpreendidos por um cachorro, que mordeu um deles na nádega. Os militares ainda tentaram conter o animal, que só soltou o policial após ser baleado.

Na casa estava outro suspeito, identificado como Hugo Thiago da Conceição, conhecido como "Pitbull", 20 anos, também preso. Além dele, a polícia encontrou mais maconha, totalizando 1,715 kg da droga, além de 25 gramas de cocaína e 8 gramas de crack.

O comandante da RP disse ainda que o militar foi atendido e medicado na UPA do Trapiche, e que passa bem. O militar já recebeu alta médica e está em casa.

Os dois suspeitos e o material apreendido foram conduzidos à Central de Flagrantes I, no Farol, onde foram autuados por tráfico de entorpecentes. A polícia não soube informar sobre o cachorro baleado. 

Cachorro não resistiu

Inicialmente, o TNH1 divulgou que o cão era de um dos suspeitos, mas foi informado que o animal pertencia a uma moradora da região. A mulher entrou em contato com a reportagem e disse que o cachorro não resistiu ao tiro e morreu. "Ele ficava solto na rua pelo horário da manhã. Na correria, deve ter se assustado e mordido o policial. Era um cachorro grande, um perdigueiro, mas era brincalhão. Meu pai está muito sentido", contou à reportagem, mas preferiu não se identificar.