Câmeras flagram suspeito de matar gari antes e depois do crime em Teotônio Vilela; assista

Publicado em 01/08/2025, às 18h15
Câmeras flagraram suspeito de matar gari antes e depois do crime - Reprodução

TNH1

Imagens de câmeras de monitoramento registraram o suspeito de assassinar a gari Adjane Araújo da Silva, de 38 anos, na tarde de quinta-feira, 31, no município de Teotônio Vilela, no interior de Alagoas. A mulher foi surpreendida no horário de trabalho e morta a tiros no meio da rua, sem chance de defesa.

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Os vídeos (veja mais abaixo) mostram o homem chegando ao local em uma motocicleta de cor preta. Ele estaciona às margens da pista e desce do veículo para ir em direção à vítima, que não aparece nas imagens. O suspeito usa camisa escura, calça preta, calçado bege e boné preto. A todo momento o homem evita levantar a cabeça. O rosto dele não aparece nos vídeos.

Essa primeira gravação, que exibe a chegada do suspeito, foi feita às 15h35. Já a segunda câmera, posicionada no monitoramento do viaduto da região, flagrou o homem fugindo após cometer o crime, às 15h38.


A principal linha de investigação da Polícia Civil é que o homem registrado nas imagens seja o ex-companheiro de Adjane e tenha cometido o feminicídio por não aceitar o término do relacionamento. A mulher era mãe de três filhos e tinha conseguido esta semana uma medida protetiva contra o ex.

"A principal linha de investigação é que foi feminicídio com causa de aumento de pena, praticada na vigência de medida protetiva de urgência em desfavor de um homem chamado Elias. Já estava em vigor e, mesmo assim, ele foi lá e praticou esse homicídio. Ele não aceitou, aparentemente, o fim do relacionamento e começou a perseguir e ameaçar a vítima e familiares", detalhou o delegado Esron Pinho em entrevista ao Fique Alerta nesta sexta-feira, 1º.

Reprodução

 

O delegado ainda contou que o autor do crime chegou por trás da vítima e efetuou um disparo na nuca. Após cair, a mulher sofreu mais dois tiros, na frente das amigas, que ficaram extremamente abaladas com a situação.

A população pode ajudar a Polícia Civil com informações sobre a identidade ou paradeiro do suspeito, por meio do Disque Denúncia, no número 181. O sigilo e o anonimato são garantidos pelas autoridades.

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