Redação
Dois grupos de profissionais de RH são colocados em salas separadas e passam por um teste. A eles são mostradas imagens de pessoas fazendo tarefas do cotidiano: lavando louças, cortando o jardim, olhando uma peça de roupa. A única diferença: a cor da pele daqueles que estão nas fotos.
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Um mediador pergunta o que aquelas pessoas fazem e as respostas são completamente diferentes quando mostradas pessoas brancas e negras. Uma moça de pele clara com um spray na mão é chamada de grafiteira. Já quando tem pele escura é taxada de pichadora.
Um homem branco de terno é considerado um executivo. Quando é negro, segurança de shopping. O vídeo faz parte de uma campanha de conscientização do Governo do Estado do Paraná e faz uma alerta em relação ao preconceito institucional que ainda assola a sociedade brasileira.
O site da campanha explica que o racismo institucional “acontece quando instituições públicas ou privadas atuam de forma diferenciada em relação a uma pessoa por conta da sua origem étnica, cor ou cultura.”
O vídeo ainda traz dados importantes: 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia na vida profissional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Negros ganham 37% menos que brancos, em um mesmo emprego, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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