Casal diz que rompimento de galeria causou lançamento de esgoto na Ponta Verde

Publicado em 27/09/2019, às 18h50
Divulgação/Casal -

Redação TNH1

O caso do lançamento de esgoto na orla de Ponta Verde ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (27). Após ser autuada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) por crime ambiental, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) afirma que a situação teria sido causada um rompimento da galeria de águas pluviais da prefeitura, operada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), que teria danificado a rede coletora de esgoto.

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Em nota à imprensa, a Casal diz que “mobilizou engenheiros e técnicos da área, fez vistorias no local onde houve a aplicação do corante, acionou uma empresa prestadora de serviço e, nesta quinta-feira (26), iniciou um trabalho de escavação”, para “colaborar na investigação”.

A companhia também alega ter “estranhado” a autuação feita pela Sedet, “mesmo sem ter tido conhecimento da verdadeira causa do problema”.

Confira a nota na íntegra:

Nota de Esclarecimento – Esgoto na Praia de Ponta Verde

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), tão logo foi comunicada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), na última segunda-feira (23), de que um teste com um corante vermelho aplicado pela própria secretaria mostrou a chegada de esgoto na praia de Ponta Verde, em Maceió, por meio da galeria de águas pluviais operada pela prefeitura, tomou todas as providências para colaborar na investigação e assim chegar à verdadeira causa do fato.

Para isso, a Companhia mobilizou engenheiros e técnicos da área, fez vistorias no local onde houve a aplicação do corante, acionou uma empresa prestadora de serviço e, nesta quinta-feira (26), iniciou um trabalho de escavação no cruzamento da Rua Prefeito Abdon Arroxelas com a Avenida Álvaro Otacílio.

Nesta sexta-feira (27), o serviço da Companhia constatou a verdadeira causa da chegada de esgoto ao mar: um rompimento da galeria de águas pluviais da prefeitura, que é operada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), danificou a rede coletora de esgoto da Casal, que fica transversalmente abaixo desta. Portanto, a galeria da prefeitura danificou a rede da Casal e, assim, o esgoto passou para a galeria e chegou ao mar. Não há e nunca houve, como chegou a ser divulgado durante esta semana por diversas mídias, nenhum by pass de esgoto dentro da galeria de águas pluviais.

O rompimento da galeria de águas pluviais da prefeitura, que, por sua vez, rompeu a rede coletora de esgoto da Casal, pode ter ocorrido pelo desgaste natural dos materiais ou pelo excesso de peso sobre o pavimento, causado por veículos de carga, por exemplo. O ponto onde as redes se cruzam é exatamente onde ocorreu o afundamento do pavimento com a consequente ruptura das tubulações.

Por todas essas razões, estranhamos que a Sedet, mesmo sem ter tido conhecimento da verdadeira causa do problema, tenha autuado a Companhia e permitido que o assunto tomasse as dimensões a que chegou por meio da imprensa, causando graves danos à imagem da empresa.

Após todas as conclusões desta sexta-feira (27), a Seminfra, que cuida da manutenção das galerias de águas pluviais, prontamente enviou uma equipe ao local para reparar sua estrutura.

A Casal reafirma que trabalha com responsabilidade, sempre em respeito às normas ambientais e à legislação, e adota as providências cabíveis para prestar o melhor serviço possível à população, pois entende o quanto são essenciais o abastecimento de água e o esgotamento sanitário.

Confira anexos vídeos que mostram todo o trabalho realizado pela Companhia e a comprovação dessas conclusões:

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