Caso Ana Beatriz: defesa de mãe que matou bebê detalha próximos passos do processo

Publicado em 13/05/2025, às 09h20
- TV Pajuçara

Gabriel Amorim

Eduarda Silva de Oliveira, a mãe que confessou ter matado a própria filha, Ana Beatriz Silva de Oliveira, que tinha apenas 15 dias de vida, recebeu nessa segunda-feira (12) a visita dos advogados no sistema prisional — onde está presa desde os meados de abril.

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A recém-nascida foi encontrada morta no dia 15 de abril deste ano. Inicialmente, Eduarda apresentou versões contraditórias sobre o ocorrido, mas depois admitiu ter asfixiado a criança com um travesseiro. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

A defesa agora solicita que a acusada seja submetida a uma avaliação psiquiátrica feita por uma profissional particular, indicado pelos próprios advogados. O pedido já foi protocolado no processo.

A gente juntou nos autos um pedido para que ela seja acompanhada por um profissional particular que a defesa indicou. [Esperamos] o deferimento por parte do magistrado”, contou o advogado Josenildo Menezes, em entrevista à TV Pajuçara.

Desde a prisão, Eduarda está sendo acompanhada por profissionais de saúde no sistema prisional. A defesa entende, no entanto, que é preciso uma segunda opinião.

“Isso vai servir não só para a defesa, mas também para o MP e até o magistrado tomar uma decisão a partir do resultado desses exames, para que Eduarda tenha direito a um julgamento justo”.

O advogado José Wellington também comentou os próximos passos do processo.

A gente está aguardando os laudos psiquiátricos, que ainda estão em análise. Após isso, a gente vai juntar nos autos quando o estado fizer a conclusão do seu trabalho. E, após isso, a gente vai ver quais serão os próximos desdobramentos dessa ação".
Advogados de Eduarda Silva de Oliveira | Gabriel Amorim / TNH1

 

O caso segue em investigação. A Polícia Civil de Alagoas trabalha com a hipótese de participação de uma segunda pessoa na ocultação do corpo da bebê, mas até o momento não há informações sobre a identificação dessa pessoa.

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