Agência Brasil
O hexacampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o astro da NBA LeBron James foram alguns representantes do esporte a criticar na última quarta-feira (23) a decisão de inocentar policiais de acusações criminais pela morte de Breonna Taylor, uma paramédica negra assassinada em seu apartamento em Louisville (Estados Unidos).
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Dois policiais brancos que atiraram contra o apartamento em março não serão processados pela morte de Taylor, pois o uso da força foi justificado, enquanto um terceiro foi acusado de colocar em perigo seus vizinhos, disse a procuradoria do Kentucky.
“A instituição policial de supremacia branca que roubou a vida de Breonna Taylor deve ser abolida para a segurança e bem-estar de nosso povo”, publicou o quarterback do San Francisco 49ers (equipe de futebol americano) Colin Kaepernick.
O jogador do Los Angeles Lakers LeBron James escreveu uma série de tuítes para expressar sua frustração e disse que “a pessoa mais desrespeitada do mundo é a mulher negra”.
“Estou sem palavras hoje! Estou arrasado, magoado, triste, revoltado! Queremos Justiça para Breonna”, diz o atleta em sua conta no Twitter.
O técnico do Golden State Warriors, Steve Kerr, falando após o primeiro treino de sua equipe desde março, disse que era “desmoralizante” saber das novidades.
Megan Rapinoe, que no ano passado foi eleita a melhor jogadora de futebol do mundo após levar os Estados Unidos ao título da Copa do Mundo, disse que a decisão é “devastadora e que, infelizmente, não surpreende”.
Lewis Hamilton, seis vezes campeão mundial de Fórmula 1 e que vestiu uma camiseta preta na última prova da categoria automobilística com a mensagem “prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”, também se manifestou.
“A polícia continua escapando com assassinatos todos os dias e isso precisa parar! Ela era inocente (…). Dói saber que alguém foi morto e ninguém foi responsabilizado”, declarou o piloto no Instagram.
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