Caso Crislany: "Ninguém achou o corpo da neném", cobra avó de bebê desaparecida

Publicado em 27/10/2025, às 14h38
Crislany e a filha Celine - Reprodução / Arquivo pessoal

TNH1 com TV Pajuçara

Cristiane Maria da Silva, mãe da jovem Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos, divulgou vídeo nas redes sociais, nesta segunda-feira, 27, para cobrar respostas sobre o desaparecimento da neta, a bebê Celine Raíssa Caetano da Silva, de apenas 2 meses. Crislany e a filha sumiram no dia 12 de outubro, em Rio Largo. A Polícia Civil acredita que a jovem foi morta por um amigo da família, em um suposto triângulo amoroso envolvendo o companheiro dela.

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O homem está preso desde a semana passada após indicar às autoridades o local exato onde o corpo de Crislany foi desovado em área de mata na Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, parte alta de Maceió.

O problema é que a polícia não conseguiu encontrar o corpo da bebê Celine. Apenas um laço e uma meia de bebê foram achados pelos investigadores na região.

"Eu quero que a polícia procure mais. Está com 15 dias que não tenho notícia da minha neta. Ninguém achou o corpo da neném. A polícia disse que os bichos comeram, mas como? Se os bichos tivessem comido, ficaria resto do crânio, da cabeça, o restinho dos braços, entendeu? Não acharam o lençolzinho da neném. Só acharam um sapatinho e uma tiarinha. Minha menina foi no IML reconhecer o corpo, disse que ela estava de short preto e body rosa, e tinha cabelo. A mulher do IML me mostrou o corpo no computador, ela não tinha nada de cabelo, só a roupa e o esqueleto, bem dizer. Mesmo quando a gente morre, sempre fica cabelo. Quero que a polícia investigue mais, dê conta do celular, rastreie o celular", desabafou Cristiane Maria em vídeo exibido pelo Fique Alerta. Assista abaixo:

A Polícia Científica de Alagoas informou, na última quarta-feira, 22, que a identificação do corpo feminino só será possível com a realização do exame de DNA. O primeiro procedimento foi o exame de necropapiloscopia (análise das impressões digitais), mas, devido ao avançado grau de putrefação do cadáver, o resultado ficou prejudicado.

Diante da suspeita de que o corpo possa ser de uma jovem de 19 anos, desaparecida desde o dia 12 de outubro no município de Rio Largo, o IML solicitou à família o prontuário odontológico da jovem. Como o documento não foi apresentado, a perita odontolegista de plantão coletou amostras biológicas dos familiares para o exame de DNA.

Meia e laço encontrados pela polícia onde o corpo de mulher foi achado (Foto: Leandro Santiago / TV Pajuçara)

 

Esses materiais biológicos, juntamente com as amostras coletadas no corpo, serão encaminhados para o Laboratório de Genética Forense da Polícia Científica para o exame. Após o recebimento do material, a previsão do laboratório é que o exame seja concluído em 20 dias, podendo esse prazo ser prorrogado diante da complexidade da extração do DNA das amostras da vítima.

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