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O caso Daniel, que já está em fase final de investigação e em breve será encaminhado ao Ministério Público para as devidas providências na Justiça, teve nova revelação nesta segunda-feira (12), após o testemunho de uma jovem que teria se relacionado com o jogador do São Paulo, emprestado ao São Bento. A moça de 19 anos disse que Edison obrigou que ela e outras pessoas que estavam na festa limpassem a bagunça que foi feita após o espancamento do jogador.
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A moça, que é amiga de Allana Brittes, disse que até mesmo o colchão do casal foi cortado, na parte onde havia sangue. Até mesmo documentos e uma parte do lençol que ficou também suja de sangue foi retirada e tudo foi queimado, para não deixar rastros.
A moça afirma que beijou Daniel Corrêa na festa de 18 anos de Allana, no camarote da boate SHED, mas que não conhecia muito bem o jovem.
Nova testemunha diz que assassino queimou provas do crime
Além de contar que alguns convidados tiveram que limpar a sujeira do espancamento de Daniel e confirmar que provas do crime teriam sido queimadas, a jovem ainda disse que Daniel estava aparentemente lúcido e não parecia estar embriagado.
A moça ainda confirma a versão das demais testemunhas, dizendo que não ouviu gritos de socorro, contrariando a versão do suspeito que assumiu a barbárie e que Cristiana Brittes, em momento algum, relatou ter sido vítima de abuso sexual, ou estupro, por parte de Daniel.
Outra novidade no testemunho da jovem é que Edison, além de bater em Daniel, também deu alguns tapas na cara da esposa.
Nesse momento, conforme a testemunha, Edison Brittes mandou que a porta fosse fechada e Allana Brittes obedeceu. Ela também teria pedido para que as agressões ao jogador parassem, mas que Edison Brittes não teria acatado, pois estava em sua casa e ali quem mandava era ele.
Também, em sua versão, ela afirma que Cristiana pediu pela vida do jovem, mas Edison a questionou se ela estaria defendendo o 'vagabundo'. No final de seu depoimento ela ainda foi instruída por Edison a dizer que o jovem tinha saído da casa por si só, andando e que nada tinha acontecido ali.
Edison, Cristiana, Allana e outros três suspeitos estão presos. Segundo o delegado do caso, Amadeu Trevisan, os três familiares serão indiciados por homicídio qualificado, ou seja, com agravantes e ainda por coação de testemunhas.
O corpo de Daniel foi encontrado mutilado, com facadas no pescoço e marcas de tortura ao longo do corpo.
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