Caso de bombeiro esfaqueado será investigado pela Delegacia de Homicídios

A tentativa de homicídio do sargento do Corpo de Bombeiros, Izael Martins da Silva, atingido com uma faca no pescoço pela ex-esposa Rosivânia da Conceição, no último sábado (31), será investigado pela Delegacia de Homicídios (DH). Izael visitava a filha, na casa onde a criança mora com a mãe, no bairro de Bebedouro, na Orla Lagunar de Maceió.

A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil (PC) no final da manhã desta terça-feira (3). Ainda de acordo com a assessoria, o delegado Fábio Costa, coordenador da DH, receberá todo o material e a partir daí dará continuidade ao inquérito policial.

Havia uma dúvida se o caso seria investigado pelo 4º Distrito Policial (DP), cujo delegado titular é Antônio Edson, ou pelo 25º DP, cuja delegada é Liana Franca. Ambos os DPs investigam crimes no bairro de Bebedouro, mas havia dúvidas sobre onde iria à responsabilidade de cada um. O motivo do caso ter sido remetido para DH não foi explicado pela assessoria.

No começo da manhã de hoje a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros informou que o estado de saúde do sargento Izael é considerado muito grave.

ONDE ESTÁ ROSIVÂNIA?

Desde o começo da manhã desta terça-feira (1) o TNH1 busca informações sobre a situação atual da autora do ataque, a ex-esposa do militar, identificada como Rosivânia da Conceição.

Fontes ligadas ao Corpo de Bombeiros garantiram que a ex-esposa teria sido levada até o Hospital Portugal Ramalho logo depois de ser presa, no entanto, a assessoria de comunicação da unidade de saúde garantiu que não há registros da entrada dela no hospital.

Rosivânia também não consta na lista de presos da Central de Flagrantes, não se encontra na Casa de Custódia da Capital e sequer deu entrada no Presídio Feminino, o Santa Luzia, informação confirmada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

A assessoria da PC também informou que não sabe informar como o flagrante foi registrado, mas adiantou que caso ela tenha sido autuada num Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), é provável que tenha sido liberada após a lavratura do termo.