Caso Victor Meyniel: porteiro indiciado por omissão de socorro faz acordo para pagar multa e encerra processo

Publicado em 20/10/2023, às 09h58
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CNN Brasil

O porteiro Gilmar José, que foi indiciado por omissão de socorro no caso de agressão do ator Victor Meyniel, fez uma transação penal com o Ministério Público (MP) na terça-feira (17), e aceitou pagar uma multa para encerrar seu processo na Justiça.

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A transação penal é um acordo cabível em casos de infrações menores, como a omissão de socorro (exceto em omissões que resultem em morte).

O MP propôs que Gilmar Agostini pagasse o equivalente a um salário mínimo para uma instituição, o que foi aceito pelo porteiro e sua defesa.

"O acordo foi feito, sem julgar culpa ou inocência, e, com isso, encerra-se o caso. O senhor Gilmar agora só figura nele na condição de testemunha", disse o advogado João Paulo Dias Oliveira, que representou o porteiro.

Gilmar Agostini deverá pagar o valor de um salário mínimo para o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em quatro parcelas, e, caso descumpra o acordo, voltará a ser processado.

A audiência estava inicialmente marcada para o dia 7 de novembro, mas foi adiantada para o dia 17 de outubro. Para o próximo mês acontece apenas a audiência do estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, acusado de lesão corporal e injúria por homofobia cometidos contra Victor Meyniel.

Relembre o caso - A agressão aconteceu no dia 2 de setembro, em um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Após um econtro amoroso entre Victor Meyniel e Yuri, no apartamento do estudante, os dois discutiram e a ação terminou com as agressões.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, além de espancar Victor Meyniel, Yuri o ofendeu utilizando-se de expressões homofóbicas.

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