Caso Vitória: pai da jovem é incluído na lista de suspeitos do crime

Publicado em 10/03/2025, às 08h52
- Divulgação/Redes Sociais

CNN Brasil

Uma reviravolta importante na investigação da morte da menina Vitória Regina de Sousa colocou o pai da garota como um dos suspeitos do crime.

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A informação foi confirmada pelos investigadores à CNN, que garantem que a decisão está baseada nos “mesmos critérios” dos outros suspeitos.

Assim como o pedido de prisão de Gustavo Vinícius Moraes, a fundamentação dos investigadores são as inúmeras contradições apresentadas por Carlos Alberto Souza.

A investigação cita um “comportamento estranho” e diz que o pai da jovem pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.

A expectativa da Polícia Civil é que, ainda nesta semana, possa ouvir testemunhas importantes do caso e esclarecer o real envolvimento de cada um dos investigados.

A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, informou à CNN que vai tentar reverter a situação ainda nesta semana, já que acha a decisão “absurda”. 

O advogado disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento.

Polícia prende primeiro suspeito

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na tarde deste sábado (8), o primeiro suspeito de envolvimento na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, em Cajamar, na região metropolitana da capital. Trata-se de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos.

O depoimento da esposa levou à prisão de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, por suspeita de participação na morte da jovem Vitória Regina, 17, em Cajamar, região metropolitana de São Paulo.

A informação consta no mandado de prisão contra Maicol, expedido pela Justiça de São Paulo na tarde deste sábado (8). A decisão se baseia em um pedido realizado pela polícia.

Conforme o pedido, durante depoimento, Maicol entrou em contradição. Ele afirmou estar em casa com a esposa na noite do dia 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu. Porém, também em conversa com os policiais da investigação, a esposa do suspeito desmentiu e negou estar com Maicol. Ela relatou estar na casa da mãe e só foi encontrar com o marido no dia seguinte.

Além disso, ao menos dois vizinhos da casa onde ele mora relataram aos investigadores movimentações estranhas no dia do crime. O automóvel, um Toyota Corolla, que ficava todos os dias do lado de fora, não estava lá na noite em que tudo aconteceu.

Maicol disse que o automóvel ficou dentro da garagem, mas a versão não convenceu os investigadores. A prisão dele foi solicitada à justiça, que entendeu que existem elementos suficientes para que ele seja preso temporariamente por pelo menos 30 dias.

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