"Chegou a ser amarrada", diz tia de jovem encontrada morta no Ibama

Publicado em 22/01/2016, às 16h18

Redação

A família de Manuela Alcântara, encontrada morta em uma mata de difícil acesso dentro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na tarde dessa quinta (21), afirmou não ter ideia de quem poderia ter assassinado a jovem.

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Segundo a tia da vítima, Edleuza da Silva Alcântara, Manuela era usuária de drogas e a família já se preocupava com o estágio de dependência química em que ela se encontrava. “Ela já chegou até a ser amarrada para não sair de casa, mas não adiantava. Ela sempre saía, já estava com a cabeça bagunçada”, contou.

A tia de Manuela disse que a jovem, que morava com a avó no bairro da Chã da Jaqueira, saía muito, mas nunca havia demorado tanto para voltar e sempre dava notícias se dormisse na casa de outro familiar. Na última terça (19), porém, isso não aconteceu. “A gente não sabe quem pode ter feito isso, porque a gente não conhecia ninguém que ela andava”, disse.

De acordo com informações do delegado Lucimério Campos, que responde pela coordenação da Delegacia de Homicídios no momento, a polícia vai começar a ouvir os familiares da vítima a partir da próxima segunda (25).

“Os familiares já nos informaram que a vítima estaria em depressão, seria usuária de drogas e saía com diversas pessoas. Também recebemos algumas denúncias, mas tudo ainda será investigado a partir da oitiva com os familiares”, ponderou.

O delegado não confirmou como a vítima teria sido morta, já que o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição.

Segundo Campos, o delegado da Força Nacional, identificado apenas como Felipe, é o responsável pelo caso.

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