Chuvas de janeiro não vão repor déficit de água em Alagoas, diz Semarh

Publicado em 12/12/2016, às 16h46

Redação

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O Comitê Integrado de Combate à Seca, formado por 13 integrantes das esferas do Estado, municípios e Governo Federal, se reuniu na manhã desta segunda-feira (12) para discutir um planejamento macro para a convivência com a estiagem na região do Agreste e Sertão. 

A Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apresentou um panorama do clima para as regiões que estão vivenciando o fenômeno da estiagem. Segundo o meteorologista da Semarh, Vinicius Nunes Pinho, as tendências climáticas não apontam para uma realidade tão diferente da atual. 

"As chuvas para o início do ano, conhecidas como as trovoadas de janeiro, não serão suficientes para repor o déficit de água na região do Semiárido", informou o durante a apresentação. Vinicius explicou ainda que o ideal seria que Alagoas tivesse um inverno com chuvas acima da razoabilidade. 

Representando a Semarh , o secretário Alexandre Ayres ressaltou que o atual cenário causa preocupações, e a população precisa ser conscientizada para evitar o desperdício de água. 

"O Governo de Alagoas vem atuando para planejar o uso da água de forma racional. Queremos incentivar à população para evitar o desperdício da água, principalmente nas regiões em que a estiagem é predominante", avaliou o secretário. 

Em um segundo momento, Alexandre Ayres ressaltou o trabalho desenvolvido pela Semarh, que em um ano e onze meses beneficiou mais de 100 mil pessoas nas regiões alagoanas.

"Quatro programas hídricos estão em execução: Água Doce, Água Para Todos, Perfuração de Poços e Recuperação de Nascentes. Além de beneficiar mais de 100 mil pessoas, os programas também contribuem efetivamente para a convivência com a seca", contextualizou Alexandre. 

Além da Semarh, a Defesa Civil, que preside o Comitê da Seca; a Secretaria de Estado da Agricultura; Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra); Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal); Conab; Fetag-AL; Ministério de Minas e Energia; Associação dos Municípios Alagoanos (AMA); Banco do Nordeste, Banco do Brasil; Casal; e Codevasf participam do comitê.

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