Com estrada inviável, resgate de vítimas de desabamento no Rio é feito a pé por bombeiros

Publicado em 12/04/2019, às 09h36
Trabalho do Corpo de Bombeiros nos escombros | Reprodução / Twitter -

TNH1

O resgate das vítimas do desabamento de dois prédios, no bairro Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é realizado a pé. O fato ocorreu no início da manhã desta sexta-feira (12), segundo moradores, mas as viaturas do Corpo de Bombeiros atolaram e não conseguiram chegar até o condomínio, que ficou ilhado com as últimas chuvas.

LEIA TAMBÉM

De acordo com a moradora Natasha Branquinho, em entrevista à rádio CBN, ela ouviu um estrondo por volta das 7h, quando se arrumava para trabalhar. Ao olhar pela varanda, já viu a fumaça, e ouviu gritos de socorro dos vizinhos.

O Corpo de Bombeiros chegou após cerca de 30 minutos, ainda segundo ela, mas carregava macas e outros instrumentos a pé até os prédios. O local é um condomínio chamado Muzema, construído irregularmente por líderes de milícias no Rio.

“Ouvi o estrondo por volta das 7h. As pessoas vieram correndo para ajudar, meu marido foi um deles. Conseguimos tirar o seu Claudinho, a mulher e a filha, graças a Deus. Mas os carros não conseguem chegar por causa da última chuva, a gente está praticamente ilhada”, conta a moradora, que se referiu aos três feridos resgatados com vida, Cláudio, Dilma e Clara Rodrigues, pai, mãe e filha de 10 anos, respectivamente.

De acordo com a Defesa Civil, há dois outros prédios sob risco de desabamento no condomínio. Os trabalhos no local continuam.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Quem era engenheira que morreu após cirurgia de implante de silicone Febraban alerta consumidores sobre o golpe do falso advogado Padre Júlio Lancellotti deixa de transmitir missas ao vivo e de postar nas redes após ordem da Arquidiocese de SP Padronização para horário de entrada e saída de hotéis começa a valer