Com o Brasil dividido, está prevalecendo a teoria do “Nós contra eles”

Publicado em 08/11/2022, às 06h46 - Atualizado às 08h16

Redação

O Brasil está dividido, meio a meio, desde 30 de outubro, quando Lula foi eleito pela terceira vez para presidir o país, por apertada margem de votos sobre Jair Bolsonaro.

LEIA TAMBÉM

Enquanto petistas ainda hoje festejam o retorno ao poder, bolsonaristas saem às ruas em manifestações diárias de contestação ao resultado, que consideram suspeito.

De modo geral, os eleitores de Bolsonaro não entendem como as multidões que foram várias vezes saudar seu candidato em passeatas, motociatas e caminhadas não se traduziram em votos no dia da eleição.

Até porque – argumentam – Lula raras vezes participou de atos abertos de campanha, por receio de fracasso de público, preferindo encontros com aliados e simpatizantes em lugares fechados.

“Intervenção federal ou intervenção militar”, clamam os partidários de Bolsonaro em vigílias diante de instalações militares e manifestações nas ruas e rodovias, esperando o anúncio de uma auditoria que, acreditam, questiona o resultado oficial da eleição.

Diante de tamanho e inédito impasse, ninguém sabe o que nos reserva o futuro.

Certo mesmo é que está prevalecendo a teoria difundida pelos que, num passado recente, defenderam publicamente a tese do “Nós contra eles”.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

COMUNICADO Com Boulos no Planalto, Lula tenta reconstruir a esquerda O coração dividido de Luciano Barbosa Ufal é destaque em novas variedades de cana-de-açúcar