Redação
Celebridade na Operação Lava-Jato, o policial federal Newton Hidenori Ishii e outros dois réus tiveram recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por envolvimento na Operação Sucuri - deflagrada em 2003 contra 19 policiais acusados de facilitar a entrada de contrabando no país. A defesa de Ishii, mais conhecido como "japonês da Federal" por aparecer escoltando presos da Operação Lava-Jato, informou que já recorreu à 5ª Turma do STJ, já que a decisão contra os clientes foi monocrática.
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Os processos relativos à Operação Sucuri ainda não resultaram em prisão de qualquer um dos acusados.O caso segue em segredo de justiça. Em 2009, entretanto, a Justiça Federal em Foz do Iguaçu informou que os agentes federais haviam recebido penas que variavam entre oito anos, um mês e 20 dias de reclusão a quatro anos e oito meses, além de multas.
O "japonês da Federal" responde a três processos oriundos da Operação Sucuri, na esfera criminal, outro administrativo e um terceiro por improbidade administrativa. Caso de 2003 ainda corre nas esferas criminal e administrativa.
Celebridade
Com a Operação Lava-Jato, Newton Hidenori Ishii ganhou não só apelido de "japonês da Federal" - que lhe rendeu muitos memes nas redes sociais. No dia 17 de fevereiro passado, Ishii " foi passear" na Câmara dos Deputados. De férias e à paisana, Ishii circulou pelo plenário e foi tietado por parlamentares, assessores e seguranças.
Antes de visitar a Câmara, o "japonês da Federal" participou da posse da diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e aceitou o convite do deputado Aluísio Mendes (PTN), ex-agente da PF, para visitar o Congresso.
Carnaval
No carnaval deste ano, o "japonês da PF" virou máscara. Em 2015, ele havia sido homenageado com uma marchinha e um boneco de Olinda. A máscara do rosto de Ishii foi confeccionada em dois modelos, com e sem óculos.
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