Redação
Está para chegar ao conhecimento da OAB/Alagoas, oficialmente, um litígio milionário entre dois advogados alagoanos, dirigentes de dois escritórios bastante conhecidos.
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Tudo começou em 2015, quando um deles propôs parceria com o outro, visando o pagamento de precatórios devidos por municípios daqui do Estado aos seus professores, numa proposta que incluía também um escritório jurídico da Paraíba.
A divisão de honorários ficou estabelecida assim: 10% para o escritório da Paraíba, 8% a serem divididos entre os dois escritórios de Alagoas e 2% para o Sinteal.
Desde então, foram fechados acordos com cinco municípios, dentro das normas do contrato, até que chegou a vez da Prefeitura de Maceió, em valores bem mais elevados.
O município de Maceió pagou a sua parte de honorários ao escritório da Paraíba e a apenas um de Alagoas, conforme havia sido estabelecido.
No momento de dividir os honorários com o outro escritório daqui do Estado, o que já havia recebido propôs diminuir o percentual do outro e, além disso, apresentou despesas que não estavam previstas nem haviam sido acordadas entre as partes.
Isso se deu há cerca de quatro meses.
O impasse já chegou ao conhecimento da OAB/Alagoas, de maneira informal, em quatro reuniões com os interessados, mas não houve ainda uma solução.
O escritório que se considera prejudicado insiste que tem a receber de honorários entre R$ 4 a 5 milhões; o outro só se dispõe a repassar R$ 350 mil.
A pendenga está prestes a se transformar numa representação formal à OAB/Alagoas e numa ação judicial.
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