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Após reunião entre os dirigentes dos clubes e das federações brasileira, argentina e chilena, além de representantes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), ficou acordado que a final da Copa Libertadores, entre River Plate e Flamengo não será mais realizada na cidade de Santiago. A decisão se deu devido à crise política e às manifestações violentas no Chile, que impedem garantir a segurança do evento originalmente marcado para o dia 23 de novembro, na capital chilena. De acordo com o vice-presidente de futebol do clube rubro-negro, a cidade escolhida foi Lima, no Peru.
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Para reunião desta terça-feira, a Conmebol levou algumas propostas à mesa. A primeira, era manter a final no Chile, mas adiar a partida para o dia 30 de novembro, para ganhar mais tempo na organização; o plano B seria transferir a decisão para Assunção, no Paraguai, onde também ocorrerá a final da Copa Sul-Americana, no próximo dia 9. Havia ainda a possibilidade de escolherem outra sede e até outra data. Todas as opções esbarravam em problemas de logística, como o reembolso de ingressos, hospedagem e passagem de torcedores que já haviam se programado para ver a final em Santiago.
A violência nos protestos começou no dia 18 de outubro, em reação ao aumento de 30 pesos (cerca de 20 centavos de real) na tarifa do metrô, que passou a custar 830 pesos (4,80 reais). Sebástian Piñera, presidente do Chile, decretou estado de emergência no dia seguinte, após manifestantes incendiarem estações de metrô, saquearem lojas e entrarem em confronto direto com a polícia.
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