Redação
A vitória soberana do Corinthians sobre o Sport por 3 a 1, na noite deste sábado, foi o retrato da supremacia do time no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O time de Fabio Carille confirmou o título simbólico do turno de maneira invicta, algo inédito na história dos pontos corridos. Com 47 pontos, o time se isola com o maior número de pontos em um mesmo turno em todas edições da competição. A vitória também é importante na história do clube: são 34 jogos de invencibilidade, a segunda maior do clube centenário. Faltam três para igualar a série de 1957.
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A vitória deste sábado também aumenta o otimismo para a segunda etapa do torneio. Das 14 edições do Campeonato Brasileiro, em 11 delas o campeão do primeiro turno levantou o troféu no final do ano. O Corinthians vem acumulando recordes de maneira pragmática, simples e eficiente.
Antes do início da partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo planejava usar a tática do Corinthians que, segundo ele, era aproveitar os erros do adversário. O plano não teve tempo de ser executado. Com apenas cinco minutos, o time da casa já havia criado uma grande chance de gol apenas apertando a marcação e obrigando a defesa ao rival. Após lançamento de Cássio, Rodriguinho exigiu grande defesa de Magrão. O gol saiu três minutos depois. Após grande jogada de Fagner, um dos melhores do time, Guilherme Arana finalizou de primeira: 1 a 0.
O Corinthians adotou o esquema vitorioso, já conhecido, mas difícil de ser neutralizado. O time permitiu que o Sport ficasse com a bola e apenas cercava, esperando o erro do rival para o contra-ataque. O time de Carille sabe que não precisa ficar sempre com a bola, basta ser efetivo quando surgir a oportunidade. Isso aconteceu novamente com menos de um minuto do segundo tempo. Aos 19 segundos, logo após a saída de bola, o meia Rodriguinho acertou uma belo chute no ângulo de Magrão.
Com o jogo absolutamente controlado, a equipe diminuiu o ritmo. Mesmo assim, conseguiu o terceiro gol em uma de suas jogadas características: o escanteio. Aos 20 minutos, Pedro Henrique subiu sozinho.
Mesmo quando o Corinthians errou, o rival não conseguiu aproveitar. O Sport não conseguiu nem fazer o chamado de gol de honra. O atacante André desperdiçou duas oportunidades. Na primeira, finalizou fraco; na segunda, demorou para finalizar.
O público, que começou a gritar "olé" aos 24 minutos do segundo tempo, fazia festa até nas substituições. Ela festejou a boa atuação de Clayson, de saída, e também a entrada de Pedrinho, xodó dos torcedores. Nem o gol do Sport, em um grande chute de longe de Thallyson aos 37 do segundo tempo, interrompeu a festa.
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