Eduardo Anizelli / Folhapress
O corpo do sambista Arlindo Cruz foi sepultado nesta manhã após 16 horas de velório na quadra da escola de samba Império Serrano, na zona norte do Rio de Janeiro. A cerimônia, marca por muito samba, lotou o espaço com fãs, amigos e familiares do músico, morto na sexta-feira, aos 66 anos.
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O velório virou a madrugada de sábado para domingo e, nesta manhã, o caixão foi colocado carro do Corpo de Bombeiros e seguiu em cortejo até o Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste da capital fluminense. Babi Cruz, viúva do compositor, e Flora, filha do casal, seguiram no veículo, saudadas pelo público.
O corpo chegou no cemitério por volta das 11h da manhã deste domingo. Ao chegar lá, houve uma pequena cerimônia fechada para amigos e familiares do cantor que contou com uma pequena roda de samba em volta do caixão.
Participaram dessa pequena homenagem os sambistas Xande Pilares, Andrezinho, do Molejo, Pretinho da Serrinha e Mumuzinho que tinha gravado recentemente uma música em homenagem a Arlindo.
Por volta de 12h40, o corpo saiu em um pequeno cortejo final para o sepultamento seguido por música e batidas pausadas de surdo. Houve muita emoção nesse momento, principalmente de sua viúva. Na hora de baixar o caixão, houve toque de trompete e também uma oração.
Babi, Flora e Arlindinho, também filho do músico, participaram da cerimônia emocionados. Arlindinho ficou sentado assistindo ao término do enterro bebendo uma lata de cerveja, enquanto mãe e filha se abraçaram e deram um selinho.
Em seguida Babi fez uma pequena oração na beira da sepultura, a filha Flora jogou flores, houve aplausos e gritos para encerrar a cerimônia.
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