Corpo de piloto australiano vítima de queda de avião em AL segue no IML e ainda não foi reclamado

Publicado em 22/09/2025, às 13h04
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Redação

O corpo do piloto que morreu após cair com um avião carregado de cocaína, em Coruripe, Litoral Sul de Alagoas, continua na sede do Instituto Médico Legal (IML) em Maceió, oito dias depois do acidente aéreo.

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Identificado pelas autoridades policiais como Timothy James Clark, de 46 anos, o homem de naturalidade australiana ainda não teve o corpo reclamado, ou seja, nenhum familiar ou representante legal esteve na sede do IML para buscar a liberação e dar continuidade ao processo de funeral, sepultamento ou cremação.

Em entrevista ao Daily Mail, jornal britânico, o pai de Timothy, Ray Clark, morador de Melbourne, na Austrália, disse que soube da morte do filho através das notícias da queda do avião. Ele acreditava que Timothy estava vivo, morando na África do Sul. No entanto, ele não informou se vai tentar o traslado do piloto.

O instituto destacou que quando o corpo não é reclamado dentro do prazo de 30 dias, o próprio IML poderá inumar o cadáver administrativamente, ou seja, sepultá-lo como indigente.

O caso

O avião pilotado por Timothy James Clark caiu por volta das 13h30 do dia 14 de setembro deste ano, em uma área de vegetação na cidade de Coruripe. Dentro e ao redor da aeronave foram encontrados aproximadamente 200 quilos de cocaína, além de alimentos importados e equipamentos improvisados para reabastecimento em voo, sugerindo que a aeronave estava preparada para longas distâncias sem escalas.

Timothy Clark era conhecido no meio financeiro australiano. Atuou como diretor e secretário de diversas empresas de investimento, algumas ainda registradas oficialmente, como Stock Assist Group Pty Ltd e Bluenergy Asia Pty Ltd.

O Departamento de Relações Exteriores e Comércio da Austrália confirmou estar ciente da morte de um cidadão australiano no Brasil. Segundo a nota oficial, a embaixada australiana em Brasília está em contato com as autoridades locais, mas não respondeu se já notificou a família do piloto.

Polícia Federal investiga o caso como tráfico internacional de drogas. A origem e o destino do voo não foram confirmados, e o plano de voo não foi registrado junto às autoridades brasileiras.

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