TNH1 com Polícia Científica
O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) informa que o corpo encontrado na última sexta-feira (1º) no Rio Mundaú, na zona rural de Rio Largo, permanece como não identificado. O Departamento de Identificação Humana (DIH) confirmou que o exame de necropapiloscopia ficou prejudicado devido ao estado avançado de decomposição do cadáver.
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A perita odontolegista Ana Paula Cavalcante Carneiro Nemésio explicou que, como o exame comparativo odontolegal também não foi viável, devido a falta de dados clínicos odontológicos para confronto com a perícia realizada, a identificação desse cadáver se dará por meio de exame de DNA. A odontolegista coletou o material genético da mãe de um jovem desaparecido que reclamou o corpo como sendo de seu filho.
As amostras biológicas da mãe e do cadáver serão encaminhadas para o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística para realização do exame. A família também foi orientada a procurar a Defensoria Pública para tentar realizar a liberação do cadáver para sepultamento via Poder Judiciário.
Entenda a situação - A família do adolescente João Pedro, de 17 anos, que estava desaparecido desde o dia 25 de agosto reconheceu o corpo do jovem, após o cadáver ser encontrado às margens do Rio Mundaú, na tarde da sexta-feira (1°), em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió.
Segundo a irmã de João Pedro, a família fez o reconhecimento por meio de fotos e das roupas que o jovem estava usando no dia em que desapareceu. "Um casaco preto, uma camisa laranja e uma bermuda estampada. É ele mesmo", disse a irmã de João Pedro, em contato por telefone com a reportagem do TNH1.
João Pedro estava desaparecido há mais de uma semana, quando saiu de casa para ir a um show de pagode, em Pilar, onde residia com a família. Uma amiga dos familiares contou que ele foi visto no local por volta das 2h, mas depois desapareceu após pegar uma carona em um motocicleta.
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