Da curtição à exposição: psicóloga alerta para os comportamentos de risco no carnaval

Publicado em 09/02/2024, às 11h20
Foto: Reprodução /Holiste Psiquiatria -

Assessoria

Uma multidão de foliões já preparou o glitter e a fantasia para o carnaval em todo Brasil. Para a psicóloga Josefa Ferreira, especialista da Holiste Psiquiatria, o feriado proporciona diversas experiências positivas - como a música, a dança, o beijo na boca, mas também alguns excessos que, do ponto de vista da saúde física e emocional, precisam ser evitados antes mesmo de sair de casa.

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É um momento marcante para os foliões pois envolve muita descontração, criatividade de música, danças e fantasias. Por conta disso as pessoas ficam à vontade para beber, curtir quebrar tabus, beijar na boca e cometer excessos. Por se tratar de uma época festiva, as pessoas sentem-se com mais liberdade para expressarem sua sexualidade, realizar sexo sem proteção, abusar do álcool, entre outros comportamentos de risco", destaca.

O problema disso é que o descuido pode provocar consequências que não terminam na Quarta-Feira de Cinzas. Por isso, a profissional ressalta que o preparativo para a folia começa antes mesmo de sair de casa, colocando senha no celular, levando preservativo na bolsa, copos com tampa, entre outros cuidados para não deixar de aproveitar a festa, mas sem negligenciar a própria saúde e o bem-estar. 

"Por isso se faz tão necessário ressaltar os riscos, para que as pessoas estejam cientes da necessidade de manter os cuidados e a atenção durante os dias da folia e como se prevenir.  É importante distanciar-se dos padrões de risco, tomando alguns cuidados para não se expor e evitando assim uma gravidez indesejada, contração de doenças sexualmente transmissíveis e situações de maior vulnerabilidade", detalha. 

Como dica final, Josefa Ferreira, aponta que o principal pode ser contar com amigos e pessoas confiáveis que estejam na folia com você. Contar com uma rede de apoio que possa intervir em situações de risco é essencial. É possível combinar códigos, sinais, ou até contar com a tecnologia, utilizando tags rastreadoras na fantasia para facilitar caso alguém do grupo se perca na multidão. Vale tudo para aproveitar a festa sem se prejudicar no resto do ano. 

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