De Gusttavo Lima a Felipe Neto: veja os famosos na mira da CPI das Bets

Publicado em 15/05/2025, às 08h23
- Reprodução/Instagram

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Assunto da semana, o Senado solicitou o depoimento de influenciadores digitais na CPI das Bets.

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A CPI foi criada em novembro de 2024 para investigar a crescente influência dos jogos de apostas on-line, possíveis lavagens de dinheiro por organizações criminosas e entender relação da divulgação feita por influenciadores digitais. Ela foi prorrogada até o meio de junho.

Quem já foi ouvido?

Virginia Fonseca e Rico Melquiades foram ouvidos ontem e hoje em plenárias que deram o que falar. Os dois foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a permanecerem em silêncio em questionamentos que pudessem causar provas contra si próprios, mas a convocação foi mantida. Eles foram convocados por terem milhões de seguidores e fazerem campanhas para jogos on-line. Virginia negou "cláusula da desgraça" e disse não fazer "nada fora da lei", enquanto Rico disse que seu dinheiro "nunca veio só de bets" e citou, inclusive, a vitória no reality A Fazenda (Record).

Adélia Soares, ex-BBB e advogada de Deolane Bezerra, também seria ouvida nesta semana, mas conseguiu habeas corpus no STF para faltar a convocação. Segundo investigação, Adélia se associou à máfia chinesa para abrir empresas de fachada de jogos de azar no Brasil. Ela teria criado uma empresa chamada Playflow com documentação falsa em Suzano (SP), tendo movimentado cerca de R$ 2,5 bilhões em operações cambiais fraudulentas para possibilitar a remessa das apostas ao exterior.

Com aval do STF, Deolane Bezerra também não compareceu à CPI das Bets em abril. Influenciadora também foi liberada da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas pelo STF em outubro de 2024. A influenciadora é investigada por lavagem de dinheiro e chegou a ser presa em 2024.


Fernandin OIG, empresário e influenciador digital, negou ser dono do Jogo do Tigrinho em sessão realizada em novembro.Segundo Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, tem uma possível associação ao jogo de cassino on-line Fortune Tiger e sua empresa, a OIG, é suspeita de facilitar operações de apostas on-line, o que estaria relacionado a possíveis práticas ilícitas e lavagem de dinheiro.

Quem ainda pode ser ouvido?
CPI já aprovou a participação de outros influenciadores. Vale destacar que o STF já recordou que, embora as CPIs possuam poderes judiciais de instrução, estes devem respeitar os direitos constitucionais, como o direito ao silêncio e à não autoincriminação.

A maioria das convocações e dos convites acima foi aprovada no início da comissão, em novembro do ano passado, mas nem todas foram agendados ainda.

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