Redação
Ao reassumir o cargo, Paulo Dantas (MDB) tem de volta a plenitude do mandato de governador de Alagoas concorrendo à reeleição, no que se inclui o uso da caneta poderosa para a prática de atos inerente às suas atribuições.
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A influência do exercício do mandato para quem pleiteia a reeleição é calculado em torno de 30%, no mínimo, da captação dos votos necessários à manutenção do mandato, segundo analistas políticos.
Paulo Dantas, ou qualquer outro na mesma situação, vai para o confronto final com o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), portanto, com mais da metade dos votos que lhe garantiriam no próximo domingo a renovação do mandato e a permanência por mais quatro anos no Palácio República dos Palmares.
Caso chegasse ao dia da eleição afastado do cargo, enfrentaria em situação mais desconfortável o desgaste das acusações que pesam contra ele.
Agora, com o respaldo do STF, pode alardear em seu favor pelo menos a presunção de inocência, o que lhe dá uma vantagem muito grande na captação do eleitor indeciso – no primeiro turno a abstenção chegou a cerca de 37%.
Comparando a situação a uma luta de boxe, é como se ele tivesse beijado a lona, se desgarrado das cordas e, de pé, voltasse a encarar seu oponente – no caso, Rodrigo Cunha.
O que, guardadas as proporções, equivale a uma ressurreição política, a cinco dias do segundo turno.
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