Defensoria Pública requer melhorias estruturais e sanitárias na lavanderia de hospital

Publicado em 09/04/2019, às 14h58
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A defensora pública do município de Pão de Açúcar, Suellen Aguiar, ingressou com ação civil, nesta semana, solicitando que o Município promova, no prazo máximo de 180 dias, a aquisição ou o conserto das máquinas recuperáveis do setor de lavanderia do Hospital Unidade Mista Dr. Djalma Gonçalves dos Santos. Conforme relatos de funcionários do hospital, confirmados por defensoras públicas em duas vistorias,  a maior parte do maquinário responsável por esterilizar os materiais utilizados pelos pacientes na unidade está quebrado ou enferrujado. 

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A ação também solicita que os equipamentos de proteção individual (EPI) sejam fornecidos aos funcionários do local. 

A Defensoria Pública tomou conhecimento da situação de insalubridade em outubro do ano passado, quando a então defensora em atuação no município, Heloísa Bevilaqua da Silveira, vistoriou a unidade. Na ocasião, a defensora recomendou que o Município adotasse soluções para os problemas em 60 dias. Em resposta, a Prefeitura alegou que o tempo proposto pela Defensoria era curto. 

Na segunda vistoria, ocorrida no mês passado, a defensora Suellen Aguiar constatou que o ente público municipal havia consertado uma das máquinas, mas não adotou as demais providências necessárias para dar condições adequadas de funcionamento a lavanderia hospitalar. 

Entre os problemas encontrados pela defensora pública estão o comprometimento físico do local, que apresenta infiltrações no teto e paredes, incluindo rachaduras; a utilização de área limpa como depósito temporário de materiais e equipamentos diversos alheios ao setor, havendo, inclusive, um aparelho de raio X sem funcionamento. Além disso, apenas uma das três máquinas de lavar do hospital está funcionando, todo o equipamento está enferrujado e os funcionários não utilizam EPIs. 

Aguiar ressalta que a lavanderia é de grande importância para o funcionamento das unidades hospitalares, assim como as maquinas de autoclaves. 
"A roupa limpa é indispensável ao funcionamento eficiente de um hospital. Estudos realizados na área da microbiologia vieram revelar que o processo da roupa em um ambiente único, utilizado nas lavanderias tradicionais, propiciavam a recontaminação constante da roupa limpa na lavanderia. Esses estudos mostraram ainda, que grande número de bactérias jogadas no ar, durante o processo de separação da roupa suja, contaminava todo o ambiente circundante", explica.

Na ação, a Defensoria Pública solicita que seja realizada a manutenção dos aparelhos de autoclave e de lavanderia pertencentes à Unidade Hospitalar , a fim de possibilitar seu uso; caso comprovada a impossibilidade de conserto, deve-se providenciar sua remoção para local adequado, bem como a aquisição de novas máquinas e forneça EPI’s adequados ao funcionários do setor de lavanderia.

(Divulgação/Assessoria)
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