Dia do Trabalhador é marcado por manifestações em cidades brasileiras

Publicado em 01/05/2017, às 16h17

Redação

O feriado do Dia do Trabalho, nesta segunda-feira (1º de maio), foi marcado por vários atos em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdenciária Social no Brasil. Algumas das principais capitais brasileiras registraram manifestações. 

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Belo Horizonte

Na região metropolitana de Belo Horizonte, foi realizada a tradicional missa do Dia do Trabalho. No ato, fiéis levaram faixas e cartazes com críticas às mudanças na Previdência e nas leis trabalhistas. A celebração foi conduzida por dom Otacílio Ferreira de Lacerda, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. Questionado sobre as reformas, ele afirmou que "não podem ser feitas com imposição de decretos e abolição de direitos já conquistados". Em março, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já havia se manifestado contra a reforma da Previdência.

Recife

No Dia do Trabalho, centrais sindicais e movimentos sociais voltaram às ruas hoje (1º), no Recife, para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdenciária Social.

O ato foi organizado pelo mesmo grupo que convocou a greve geral da última sexta-feira, no dia 28 de abril. Os manifestantes, em número menor em relação aos atos de sexta, reuniram-se desde as 9h na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, e saíram em caminhada por volta de 11h, sentido Praça do Derby.

Rio de Janeiro

Houve princípio de confusão na manifestação em homenagem ao Dia do Trabalhador e contra a reforma trabalhista repressão policial à greve geral, na Cinelândia, no Centro do Rio. Por volta de 13h cerca de 15 pessoas se envolveram numa briga na escadaria da Câmara dos Vereadores. Manifestantes assustados correram da confusão. 

A Cinelândia está lotada por integrantes de movimentos sindicais como CUT, Associação de Servidores da Fiocruz, MST, e partidos como PCdoB. Um grupo de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais também prestam auxílio ao evento. São 50 profissionais de saúde prontos para atender manifestantes caso haja alguma emergência. 

Os grupos começaram a se reunir por volta das 11h, em torno de um carro de som. Eles levam faixas contra o governo Temer e gritam palavras de ordem como "pode reprimir / esse governo vai cair".

São Paulo

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) transferiu o ato do 1º de Maio, antes previsto para ocorrer em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) para a esquina da Avenida Paulista com a Haddock Lobo.

Na manhã deste domingo, após acordo na Justiça, a direção da CUT informou que tinha obtido autorização para realizar seu ato político na Paulista às 14h e depois seguir em passeata até a Praça da República onde ocorrerão shows de artistas populares.

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