Estado de Minas
Um diretor da Escola Estadual Desembargador Moreira dos Santos, em São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais, foi demitido do cargo após a descoberta de um desvio de R$ 1,2 milhão de verbas da educação. A investigação criminal, conduzida pela Polícia Federal (PF), revelou um esquema que utilizava notas fiscais falsas para desviar recursos que deveriam ser aplicados na unidade de ensino. O impacto da fraude foi tão severo que chegou a afetar o fornecimento de alimentação, exigindo que a prefeitura do município doasse gêneros alimentícios para os alunos.
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Como funcionava o esquema de desvio
A apuração da PF apontou que o esquema se baseava na emissão de notas fiscais por empresas com endereços fechados ou sem indícios de funcionamento regular. Os documentos simulavam a compra de materiais ou a contratação de serviços que nunca foram entregues à escola. O mecanismo seguia um padrão claro:
O esquema se aproveitava da autonomia financeira concedida às caixas escolares, que gerenciam verbas repassadas pelos governos estadual e federal, dificultando a fiscalização imediata.
O que acontece agora?
O caso se concentra na esfera administrativa, entre as medidas tomadas está a exoneração do diretor da unidade em novembro deste ano, para “garantir a devida apuração dos fatos”. A SES informou que foi aberto um processo disciplinar conduzido pelo Núcleo de Correição Administrativa (Nucad), conforme demandam os “termos da legislação vigente” e garantindo os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais reafirmou seu compromisso com a “ética”, a “transparência” e o uso responsável dos recursos públicos. Destacando que a investigação é de natureza criminal e de responsabilidade exclusiva das autoridades competentes
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
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