Domènec Torrent não é mais o técnico do Flamengo; Rogério Ceni é bem avaliado por grupos políticos

Publicado em 09/11/2020, às 15h14
Alexandre Vidal / Flamengo -

Extra

O Flamengo anunciou, nesta segunda-feira, que Domènec Torrent não é mais o técnico do clube. O catalão de 58 anos não resistiu à pressão interna após a goleada por 4 a 0 sofrida para o Atlético-MG, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. A atividade da equipe principal da próxima terça-feira será comandada por Maurício Souza, comandante da equipe sub-20.

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"O Clube de Regatas do Flamengo informa que Domènec Torrent e sua comissão técnica não comandam mais o time principal do clube", informou o Rubro-Negro.

Dome nunca foi uma unanimidade dentro do Flamengo e a goleada recente fez o comandante balançar como nunca no comando técnico do Rubro-Negro. Se dependesse da maioria dos membros da cúpula de futebol, Dome teria sido após a derrota por 5 a 0 para o Independiente del Valle, no Equador, pela Libertadores.

O vice-presidente de futeboo, Marcos Braz, bancou, mas as novas goleadas para o São Paulo e agora para o Atlético-MG colocaram até o dirigente em xeque. Braz era um dos poucos que seguia ao lado de Dome, enquanto alas do futebol do Rubro-Negro e grupos políticos pressionavam o presidente Rodolflo Landim pela demissão.

A demissão de Dome acontece na semana das eleições municipais. Braz é candidato a vereador.

Domènec Torrent foi anunciado pelo Flamengo no fim de julho como substituto de Jorge Jesus, que deixou o clube rumo ao Benfica. Ao todo, foram 24 jogos, com 14 vitórias, quatro empates, seis derrotas e aproveitamento de 63,8%.

Rogério Ceni é bem avaliado

Os mesmos grupos políticos que pediram a demissão de Dome também têm Rogério Ceni, do Fortaleza, como preferido para assumir o comando do clube. Ele tem contrato até o fim do Campeonato Brasileiro, em fevereiro de 2021. Não houve contato até o momento.

Caso o interesse avance, o Flamengo teria a concorrência do São Paulo. Isso porque o clube paulista terá eleição presidencial para 2021. A saída de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, faz com que o retorno ao clube que comandou em 2017 seja possível após fevereiro.

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