Flávio Gomes de Barros
Condutores de veículos que precisam se deslocar de Maceió para Recife, e vice-versa, agora têm um obstáculo a enfrentar pelos próximos meses.
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É que foi iniciada há poucos dias a duplicação do trecho de cerca de 10 quilômetros da BR 101, em Joaquim Gomes, na região da comunidade indígena Wassu Cocal.
Esse era um dos problemas enfrentados pelo Ministro dos Transportes, senador Renan Calheiros Filho (MDB), para concluir a duplicação em território alagoano.
Com as obras, esse trecho da rodovia tem o tráfego de veículos interrompido durante o dia, à exceção do domingo, para utilização do sistema "pare-siga", e por conta disso só é liberada a circulação num dos sentidos, causando atraso de cerca de 40 minutos para quem precisa fazer esse trajeto.
A duplicação se tornou possível graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo Governo Federal com representantes das comunidades indígenas locais.
Segundo a assessoria do Ministério dos Transportes, vão ser investidos "R$ 250 milhões nas ações firmadas pelo termo de ajustamento e a expectativa é que mais de 100 mil pessoas sejam beneficiadas", incluindo, além de Joaquim Gomes, trechos da BR 101 em Junqueiro e São Sebastião.
O TAC se propõe ainda, segundo a assessoria do MT, ao "fortalecimento da infraestrutura educacional, de saúde e familiar, destinação de veículos para cada comunidade como tratores, caminhonetes, motocicletas, ônibus escolares e transportes exclusivos para assistência médica, construção de Unidade Básica de Saúde (UBS), escolas, quadras esportivas e campos de futebol."
A previsão do ministro Renan Filho é concluir essa e outras obras em Alagoas em meados de 2026, até como forma de fortalecer sua candidatura, pela terceira vez, ao governo do Estado.
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