"É pior que quimioterapia", diz Neguinho da Beija-Flor sobre zika

Publicado em 29/02/2016, às 08h04

Redação

Intérprete de uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro, Neguinho da Beija-Flor, de 66 anos, não escapou do surto de zika. A doença foi diagnosticada na madrugada de quinta-feira, quando ele procurou um posto de saúde em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), onde tem uma casa que frequenta com a família nos dias de folga. 

Com medo de contagiar a filha Luiza Flor, de 7 anos, e a mulher, Elaine Reis Marcondes, Neguinho decidiu não voltar para o apartamento onde mora, em Copacabana (zona sul), até que os sintomas tenham desaparecido. Embora se sinta melhor, Neguinho diz que ainda tem muitas dores no corpo, enjoos e não sente o gosto da comida. 

"Não consigo nem virar na cama. Até para pegar o telefone para atender preciso de ajuda", relatou o intérprete da Beija-Flor de Nilópolis. "Vou te dizer: a quimioterapia te deixa derrubado. Mas essa zika é cinco vezes pior. Só não cai o cabelo", comparou o artista, que em 2008 teve câncer no intestino, passou por uma cirurgia para retirada do tumor e fez tratamento químico. Em 2015, Neguinho anunciou estar livre do câncer. 

"A gente não sabe como é o contágio da zika, então achei melhor não ficar em Copacabana, fico preocupado com minha filha. Estou contando com a ajuda dos amigos aqui de Nova Iguaçu", afirmou o cantor. Por enquanto, Neguinho diz estar sendo tratado com dipirona, soro e alimentação com muito líquido. 

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