Em 2018, Alagoas registrou taxa de 37,2% de jovens de 15 a 29 anos que não estudam e nem estão ocupados

Publicado em 07/11/2019, às 19h12
Divulgação -

Assessoria

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa quarta-feira (06) a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), calculada com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). De acordo com o recorte da estrutura econômica e mercado de trabalho do levantamento, Alagoas registrou em 2018 a maior taxa do país entre jovens de 15 a 29 anos que não estudam e nem estão ocupados (37,2%), à frente do Maranhão (32,9%) e de Pernambuco (29,9%). O estado alagoano ocupa essa posição desde 2016.

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A SIS traz informações sobre a análise das condições de vida da população brasileira a partir de três recortes: Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho, Padrão de Vida e Distribuição de Renda e Educação. As desigualdades de gênero, cor ou raça e grupos de idade foram abordadas de forma transversal em todos os capítulos, assim como a comparação temporal de alguns indicadores, de forma a revelar aspectos importantes dos temas abarcados e sua evolução no tempo.

Nos últimos três anos, a taxa dos jovens de 15 a 29 anos que não estudam e nem estão ocupados saltou de 31,2% para 37,2% em Alagoas. Em 2017, o estado alagoano esteve acompanhado de Pernambuco e Maranhão no top-3. Em 2016, o Ceará apareceu no lugar do estado maranhense.

Em Alagoas, observa-se que, desde 2012, a desocupação tem afetado mais mulheres que homens e mais jovens (14 a 29 anos) do que outros grupos etários.

O estudo revela ainda que em 2018, da mesma forma que em 2012, Alagoas teve a menor taxa de participação e o menor nível de ocupação do país. Por outro lado, em 2012 o estado tinha a segunda maior taxa de desocupação nacional, passando para o terceiro lugar em 2018.

A taxa de participação é a relação entre a população na força de trabalho e a população em idade de trabalhar. Já o nível de ocupação é a relação entre a população ocupada e a população em idade de trabalhar.

Alagoas lidera entre os estados do Nordeste na taxa de formalização

Em relação à ocupação formal, a SIS revela que Alagoas registrou uma taxa de 51%, ocupando a 13º posição no âmbito nacional e a primeira no Nordeste. O segundo colocado, Pernambuco, registrou 48,4%.

Além da PNAD Contínua de 2012 a 2018, foram utilizadas informações do Sistema de Contas Nacionais - SCN e da Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Maiores informações sobre a pesquisa podem ser encontradas no site do IBGE.

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