Em visita a Belém, Marina defende prioridade na recuperação de museus

Publicado em 05/09/2018, às 22h10
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Folhapress

Em visita a Belém (PA) na tarde desta quarta-feira (5), Marina Silva optou por iniciar sua campanha no Museu Paraense Emílio Goeldi e relembrar o incêndio do Museu Nacional, no Rio.

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"É uma visita de respeito a uma das maiores contribuições à ciência brasileira, que infelizmente foi negligenciada com a tragédia da queima do Museu Nacional", disse a candidata no parque zoobotânico da instituição, que foi fundada em 1866.

A candidata à Presidência pela Rede afirmou que seu programa de governo tem propostas específicas sobre a política de museus e que vai priorizar a recuperação de instituições que estejam degradadas. Em junho deste ano, a diretoria do Emílio Goeldi anunciou que o local poderia fechar devido a uma redução no orçamento.

Marina Silva também defendeu a utilização econômica da floresta e seu manejo sustentável. "Nossa proposta é implementar o plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia, que fiz durante minha gestão, baseado em três pilastras: ordenamento territorial e fundiário, e apoio a atividades produtivas sustentáveis", disse.

Indagada sobre a possibilidade de conciliação entre a proteção a povos indígenas e as atividades econômicas, ela declarou que fará um governo "respeitando a lei, protegendo os índios, demarcando suas terras, não permitindo nenhum tipo de invasão".

No final da tarde, a candidata seguiu para a praça da República, no centro de Belém, onde se encontrou com políticos paraenses e lideranças de comunidades tradicionais.

No início da noite, reuniu-se com candidatos da Rede no Pará.

Pesquisa

O coordenador político de Marina disse que pesquisa Ibope divulgada nesta quarta- reflete "momento da conjuntura".

"Normal. Retrata um momento da conjuntura. Marina continua sendo a melhor opção para unificar o país", afirmou Pedro Ivo Batista.

A pesquisa mostra um crescimento de Ciro Gomes (PDT), de 9% para 12% das intenções de votos. A ex-senadora, por sua vez, aparece estagnada com 12%.

"A campanha continua focada no crescimento da Marina. Vamos buscar os eleitores indecisos e continuar dialogando com todos que querem a união do país", diz Batista.

Porém, segundo auxiliares de Marina, a estratégia da candidata deve sofrer alterações por causa da subida do pedetista, que já era vista como uma possibilidade pela campanha.

Como Ciro, a candidata vinha focando em tentar herdar os votos de "órfãos" da candidatura do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. Marina também tenta atrair o voto feminino, maior parcela entre os indecisos.

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