Redação
A polícia acredita que o assassinato da univesitária Larissa Gonçalves de Souza, de 21 anos, encontrada morta na última terça-feira (3) em Extrema, no sul de Minas, teve motivação passional.
O empresário José Roberto dos Santos Freire, de 35 anos, confessou ser o mandante do crime por ser apaixonado pelo namorado da garota, um modelo de 21 anos. Ele achava que Larissa o "atrapalhava" e teria agido sem a participação do jovem, que não sabia do crime, segundo indícios colhidos pela polícia até o momento. Freire teria contratado um casal do interior de São Paulo, por R$ 1.000, para executar a garota.
Horas depois do corpo ter sido encontrado, na noite de terça-feira (3), um grupo de moradores da cidade depredou a loja do suspeito. A ação foi filmada por testemunhas, que saquearam o estabelecimento. No momento do ataque, o empresário prestava depoimento à Polícia Civil.
Larissa tinha sido vista pela última vez na rodoviária da cidade. Ela estudava Biomedicina em uma universidade em Bragança Paulista (SP), que fica a 34 km de Extrema.Todos os dias a estudante fazia o mesmo trajeto: ia de carro até a rodoviária e embarcava em um ônibus até o município paulista.
No entanto, na última sexta-feira (30), testemunhas teriam visto a universitária sendo abordada por um casal e colocada no banco de trás do próprio carro. Desde então, a jovem não foi mais vista por amigos ou familiares. Já o veículo foi encontrado abandonado no mesmo dia. A família levantou a suspeita de sequestro por engano.
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