'Era melhor que morrer', relata aluna que pulou de prédio em assalto na UEPB

Publicado em 03/04/2019, às 11h43
Reprodução Internet -

Com agências

Após o roubo a um carro-forte e a agências bancárias na Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande, na última segunda-feira (04), três feridos ainda continuam internados no Hospital de Emergência e Trauma da cidade. Na ocasião, 16 pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento médico. 

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Entre as vítimas, estão alunas que se machucaram tentando fugir do local e pessoas que pularam dos prédios com medo de morrer. Na hora do tiroteio, a maioria dos alunos estava em aula na Central Integrada de Aulas.

Segundo relatos dos alunos, ao ouvir os tiros em sequência muitos pensaram que estava ocorrendo um massacre.

“Foi desesperador. No momento a gente estava assistindo a aula. A gente escutou um barulho fora. A princípio, a gente pesou que fossem fogos. Só que do nada veio um monte de gente correndo, gritando e dizendo que era tiro”, disse a aluna Maria Betânia.

Ela foi uma das que pulou do 1° andar do prédio, com outra aluna, Bianka Oliveira. Na hora, elas fecharam a porta e começaram a pular do prédio. Segundo Bianka, o medo de morrer era a coragem que ela precisava para praticar o ato. “Naquele momento, valia mais a pena quebrar uma perna do que perder a vida”, falou. 

O retorno às aulas na Universidade estão sendo preocupação para as estudantes internadas, após o susto e os traumas.

“Não sei. Acho que vamos ter bastante medo, porque foi um momento bem desesperador mesmo. Até agora, só em lembrar, dá vontade de chorar. Vamos procurar uma terapia porque não pode parar. Quero estudar e continuar o curso, mas foi algo que mexeu com meu psicológico”, contou Bianka. 

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