G1
O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, picado por uma cobra da espécie naja no Distrito Federal, recebeu alta hospitalar e permissão para ir para casa nesta segunda-feira (13). A informação foi confirmada pelo hospital particular onde ele estava internado, no Gama.
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A Polícia Civil suspeita que o rapaz criava a cobra em casa ilegalmente e que fazia parte de um grupo de tráfico de animais (veja mais abaixo). Ao G1, o delegado William Andrade, da 14ª Delegacia de Polícia, no Gama, disse que o suspeito deve ser intimado a prestar depoimento nos próximos dias.
O acidente ocorreu no dia 7 de julho. O jovem estava em uma chácara quando foi picado pela naja. Segundo os policiais, ele teria ligado para os pais avisando sobre o acidente. A região exata do acidente não foi divulgada pela Polícia Civil.
Quando chegou ao hospital, ele estava consciente. No entanto, o quadro se agravou rapidamente e Pedro entrou em coma.
Ele precisou receber soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, por causa da picada da naja – uma das cobras mais venenosas do mundo, originária de regiões da África e da Ásia. A unidade era a única que possuía o soro no país.
No domingo (12), ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi levado para o quarto, onde ficou até esta segunda.
Tráfico de animais
A Polícia Civil do DF acredita que o estudante de medicina veterinária esteja envolvido em um esquema de tráfico de animais silvestres. Ele é suspeito de criar e reproduzir serpentes para vender no comércio ilegal.
Na semana passada, a corporação apreendeu 16 cobras que seriam dele em um haras, em Planaltina. O imóvel é do pai de um amigo de Pedro, chamado Gabriel Ribeiro. A polícia acredita que ele foi o responsável por abandonar a naja próximo a um shopping da capital após o acidente.
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