Etíope ganha a São Silvestre e mantém jejum do Brasil; queniana leva no feminino

Publicado em 31/12/2021, às 10h22
Belay Bezabh arrancou no fim para sagrar-se bicampeão da São Silvestre | Marcos Ribolli -

UOL

Ainda não foi dessa vez que o Brasil voltou a ganhar a corrida de São Silvestre. Daniel Nascimento, que se preparou no Quênia para a temporada de 2021, disputou a liderança até o final, mas não conseguiu quebrar o jejum de 11 anos sem vitória de atletas da casa. A vitória ficou com o etíope Belay Tilahun Bezabeh, que fez o tempo de 44min55s para conquistar o bicampeonato - ele já havia conquistado o título em 2018.

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Daniel Nascimento ficou com a segunda colocação, com o tempo de 45min08s. Héctor Flores, da Bolívia, completou o pódio com o tempo de 45min17s. No feminino, a vitória foi da queniana Sandrafelis Chebet, que se sagrou bicampeã da prova nas ruas de São Paulo.

Um brasileiro não vence a prova masculina há 11 anos. Em 2010, Marilson Gomes dos Santos foi o último atleta do Brasil a conquistar o primeiro lugar da São Silvestre.

Daniel já havia sido o melhor brasileiro na última edição da São Silvestre, disputada em 2019. No ano passado a corrida não aconteceu por causa da pandemia de covid.

"Deu tempo para eu evoluir muito desde 2019. O trabalho duro e a oportunidade, mais a fé de quem acredita, ajudaram a melhorar. O treinamento no Quênia tem muito trabalho duro, disciplina e patriotismo. Eles ouvem o hino do país em cada treino. Eu estou buscando mais evolução. Acredito muito no meu potencial. Vai dar tudo certo lá na frente", disse o brasileiro em entrevista à TV Gazeta.

Mulher de Daniel barrada pelos seguranças - Emocionada com a conquista de Daniel Nascimento, a mulher do corredor, Grazieli Zarry, que também é atleta, foi impedida pelos seguranças de dar um abraço no segundo colocado da corrida de São Silvestre.

"Foi muito emocionante, me arrepiava toda, minha boca tremia. Foi muito gostoso porque a conquista dele é a nossa conquista. Eu fico muito feliz e a gente vai comemorar muito. Estou muito feliz por ele porque sei o quanto ele merece, o quanto ele é dedicado. Ele foi lá e colocou a cara e a coragem, e é o que vem demonstrando em todas as competições", disse Grazieli ao UOL Esporte.

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