EUA x Venezuela: como é o 'grupo de ataque' do maior porta-aviões do mundo

Publicado em 14/11/2025, às 16h07
Como é o 'grupo de ataque' do maior porta-aviões do mundo - Alyssa Joy / Marinha dos Estados Unidos

Folhapress

Os EUA divulgaram ontem novas imagens do grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald R. Ford após a chegada da embarcação à América Latina. As fotos revelam o arsenal mais avançado da Marinha americana em operação na região.

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Jato F-18 se aproxima do porta-aviões USS Gerald Ford no Oceano Atlântico, com destróieres USS Mahan (à esquerda) e USS Bainbridge ao fundo em 13 de novembro de 2025 (Foto: Triniti Lersch / Marinha dos Estados Unidos)

 

O porta-aviões é o centro da força. O USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões do mundo, leva mais de 4 mil militares e dezenas de aeronaves capazes de operar dia e noite. A embarcação concentra a capacidade de projeção de poder aéreo e naval dos EUA.

Grupo de ataque USS Gerald Ford navega em formação na região da América Latina do Oceano Atlântico em 13 de novembro de 2025. (Foto: Gladjimi Balisage / Marinha dos Estados Unidos)

 

A ala aérea embarcada amplia o alcance. A bordo estão os caças F/A-18E/F Super Hornet, aviões de alerta antecipado E-2D Hawkeye, helicópteros MH-60 e aeronaves de guerra eletrônica EA-18G Growler, que permitem vigilância, ataque, defesa e apoio logístico em múltiplos cenários.

Os destróieres fazem a proteção do grupo. As escoltas incluem os destróieres USS Bainbridge, USS Mahan e USS Winston S. Churchill, todos da classe Arleigh Burke, equipados com o sistema Aegis, radares de longo alcance e lançadores verticais capazes de disparar mísseis de defesa aérea e de ataque.

Jatos F-18 e avião bombardeiro B-52 Stratofortress sobrevoam porta-aviões USS Gerald Ford no Oceano Atlântico em 13 de novembro de 2025. (Foto: Alyssa Joy / Marinha dos Estados Unidos)

 

O arsenal cobre todas as frentes. Esses navios combinam capacidades antiaérea, antissubmarino e antissuperfície, criando uma bolha de proteção que permite ao porta-aviões operar em segurança mesmo em áreas de maior tensão.

A atuação conjunta com a Força Aérea deixa a presença dos EUA ainda mais intimidante. As imagens divulgadas mostram o grupo de ataque operando junto a um bombardeiro B-52, aeronave capaz de lançar mísseis de longo alcance e realizar patrulhas estratégicas em grande altitude.

Oito jatos F-18 junto com bombardeiro B-52 Stratofortress sobrevoam em formação grupo de ataque USS Gerald Ford no Oceano Atlântico em 13 de novembro de 2025 (Foto: Daniel Ruiz / Marinha dos Estados Unidos)

 

A mobilização tem peso geopolítico. A presença deste conjunto militar próximo à América Latina funciona como uma demonstração de força dos EUA em meio ao aumento de tensões com a Venezuela e sinaliza a atuação americana contra supostas redes criminosas e tráfico internacional.

Porta-aviões USS Gerald Ford navega na região oeste do Oceano Atlântico seguido pelos destróieres (da esquerda para a direita) USS Winston Churchill, USS Mahan e USS Bainbridge em 13 de novembro de 2025 (Foto: Tajh Payne / Marinha dos Estados Unidos)

 

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