Eberth Lins
Morta pelas costas, sem que tivesse qualquer tipo de chance para se defender, a trabalhadora Adjane Araújo da Silva, de 38 anos, pode ter sido morta pelo ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento. Esta é a principal linha de investigação da Polícia Civil (PC), que apura as circunstâncias do crime praticado em via pública e à luz do dia, chocando a população de Teotônio Vilela, interior de Alagoas, nessa quinta-feira (31).
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Mãe de três filhos, Adjane Araújo trabalhava como gari quando foi assassinada a tiros durante o expediente. Responsável pelas investigações, o delegado Esron Pinho, informou que outros dois homens com o mesmo nome do suspeito chegaram a ser presos em flagrante, mas foram liberados depois de comprovarem não ter participação no feminicídio.
"O autor, não posso afirmar categoricamente que foi o ex-companheiro, mas há indícios. O autor chegou por trás da vítima e efetuou um disparo na nuca, ela caiu e ele efetuou mais dois disparos, de tarde, na frente das amigas dela, que ficaram extremamente afetadas por essa situação", disse o delegado em entrevista ao Fique Alerta, da TV Pajuçara, nesta sexta-feira (01).
Adjane Araújo da Silva tinha conseguido esta semana uma medida protetiva em desfavor do ex-companheiro.
"A principal linha de investigação é que foi feminicídio com causa de aumento de pena, praticada na vigência de medida protetiva de urgência em desfavor de um homem chamado Elias. Já estava em vigor e, mesmo assim, ele foi lá e praticou esse homicídio. Ele não aceitou, aparentemente, o fim do relacionamento e começou a perseguir e ameaçar a vítima e familiares", detalhou o delegado.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar o homem suspeito pode entrar em contato no 181, o Disque Denúncia da Polícia Civil. A ligação é gratuita e o sigilo é assegurado.
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