Redação
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou os pedidos de prisão temporária do empresário Joesley Batista, da JBS, e do diretor da empresa Ricardo Saud, conforme noticiou o GloboNews. Segundo o canal, o ministro também haveria negado a prisão do ex-procurador Marcelo Miller. Como o processo está sob sigilo, ainda não há confirmação oficial a respeito.
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O pedido de prisão dos três foi feito na última sexta-feira (8) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não há prazo para o cumprimento da decisão por parte da Polícia Federal. O procedimento para a ação depende de trâmites burocráticos que podem ou não ocorrer ainda neste domingo (10).
No sábado (9), Joesley e de Saud colocaram os passaportes à disposição das autoridades pediram para ser ouvidos antes da decisão do ministro, o que acabou não ocorrendo.
O procurador-geral anunciou, na segunda (4), uma investigação sobre a possível omissão de crimes por parte dos executivos que não foram revelados durante o acordo de delação premiada entre a PGR e o grupo.
Ao longo da semana, Joesley e Saud emitiram uma nota oficial na qual eles afirmaram que as conversas sobre as atuações de Miller, Janot e as menções feitas a ministros do STF não eram verdadeiras.
Na última quarta-feira (6), ministros do STF defenderam a suspensão dos benefícios concedidos aos executivos do grupo, mas sustentaram que as provas oferecidas pelo grupo até agora precisam continuar válidas. O ministro Luiz Fux chegou a sugerir que Joesley e Saud deveriam ser presos.
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