Falsa médica: Conselho Federal e universidade não encontram registros de mulher que atendia em Maceió

Publicado em 29/04/2024, às 09h34
Divulgação -

TNH1

Quase 20 dias após a polícia autuar uma mulher por exercício ilegal da profissão, em Maceió, o Conselho Federal de Medicina confirmou, após nova consulta, que os dados da falsa médica não constam no banco de inscrição da entidade, assim como não há registros dela na universidade do Rio Grande do Sul, citada pela denunciada como a unidade formadora. A informação foi passada pela Polícia Civil de Alagoas na manhã desta segunda-feira (29).

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Helenedja Rodrigues de Oliveira, que atendia como Dra. Helenedja Oliveira, no Harmony Medical Center, no bairro de Jatiúca, foi levada à delegacia no último dia 10 depois de o Conselho Regional de Medicina de Alagoas receber a denúncia de exercício ilegal da profissão. No 2º Distrito Policial (2º DP), a mulher alegou que era médica formada no estado do Sul, mas não apresentou documentação. 

Nesta manhã, a delegada Luci Mônica, do 2º Distrito da Capital, informou que o inquérito foi direcionado à Justiça com depoimentos de pessoas que foram atendidas pela mulher no prédio empresarial. Uma das vítimas contou que precisou pagar R$ 480 por uma consulta neste ano e ainda recebeu uma receita dada pela falsa médica.

Helenedja Oliveira se apresentava como nutróloga e também dava dicas à população por meio de rede social. O TNH1 não conseguiu contato com ela, mas deixa o espaço aberto para a defesa.

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